Estamos escrevendo aqui o máximo que podemos. Nas tags vocês, visitantes, poderão encontrar os assuntos, separadamente, para facilitar a cada um ler o que sentir vontade.

sábado, 20 de novembro de 2010

Aos leitores

Gostaria de agradecer a todos que acompanham o blog! Me sinto muito honrado de estar conseguindo, na medida do possível, alcançar as suas expectativas. Gostaria também de dizer aos que criticam o blog como infantilidade e coisas do tipo, que leiam o blog e pensem melhor no que vão dizer porque julgar é sempre fácil, ainda mais sem saber do que aconteceu.
um grande abraço a todos
            27mesesusado

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Caça-casamentos

Eu via tudo aquilo que ela fazia como prova de amor... quando ela me pedia pra não romper, quando ela me pedia pra ficar com ela, quando ela sentia ciúmes até da minha sombra... pra mim era tudo prova de amor, coisa que ela fazia por mim. No entanto, nunca consegui enxergar o que aconteceu de uma expectativa de fora, e hoje consigo. Ela amava sim, e muito, mas não a mim, e sim a idéia de que eu a levaria pro altar. Amava os presentes, os mimos, as ostentações, mostrar pro mundo que era especial o suficiente pra ter um cara pra ela, posse dela, que ela mandava nele e fazia com ele o que quisesse. Ela amava a idéia de ser a garota que olhariam e teriam inveja, que teria uma aliança. Amava tanto isso que não conseguiu aceitar quando finalmente fui forte pra deixá-la de vez. Amava isso tão mais do que a mim que quase estragou o meu atual relacionamento pra tentar me trazer de volta, como se eu não fosse odiá-la com todas as minhas forças se ela fizesse isso.
Se fosse amor, ela teria dado um jeito, desde o começo, de estar junto comigo, sendo minha amiga, e não a peste chantagista e controladora que foi. Como eu fui cego!

Obrigações

Geralmente um namoro se baseia em sexo, ou em amizade, ou em amor, ou em um grupo dessas coisas.
Com ela, se baseava unicamente em obrigações. Obrigação que eu tinha de dar presentes pra ela, de dar alianças, de ir nos tais jantares que sempre de deixavam exausto e sempre eram uma dificuldade por causa dos meus horários, obrigação de honrar os sacrifícios que ela fazia por mim (como se fosse grande coisa), obrigação com o que a família dela fazia por mim e sentia por mim, obrigação de ser assim ou assado, ver esse ou aquele filme, não ver esse ou aquele outro filme, excluir orkut, sair da comunidade tal, parar de falar com amigos, de parar de dar role, de não beber, de fazer tal coisa... Sempre mesmo, não por amor, paixão, amizade ou companheirismo nem nada assim. Sempre obrigação.
Acho que no fundo, ela sabia que se essas coisas fossem por amor e paixão, ela teria que esperar deitada, e como esperaria... Se fossem coisas por companheirismo ou amizade, pior ainda, pois ela não tinha a capacidade de demonstrar esses laços afetivos com ninguém.
Por um lado, que inferno. Mas hoje eu entendo que, se não fosse, toda essa penca de obrigações que ela jogava na minha cara, não teria durado nem seis meses porque ela não tinha mais absolutamente nada que iria me segurar...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um fato das brigas

No fim, ela ainda nutria uma obseção quase que doentia por mim, achando que eu a amava como se ela fosse a princesa encantada, e eu o principe azul! Ela não notou, em momento nenhum, nesses dois anos e meio que eu vivia sempre procurando motivos pra brigar pra poder ter mais uma chance de tentar terminar. Ela ficava flutuando no seu mundinho, e nem enxergava um fato: quando você gosta de alguém, se esforça pra ser legal, não vai querer brigar o tempo todo. Ela, já, pra mim, quase tudo que fazia me irritava, e assim era fácil que qualquer coisinha, acabasse virando uma briga. Eu sabia que alguma hora, aquilo ia funcionar e ela finalmente iria me deixar em paz. Mesmo quando eu já estava com a minha atual garota, ela ainda achava que eu a amava de alguma maneira... Confesso, do fundo do coração, que senti muita pena. 

Sorriso de Plástico

A Sra. E. Rocha sempre se importava. Uma das vezes que deixou isso muito claro, foi quando mostrou que estava muito mais atenta a como eu me sentia com M. Rocha do que a própria. Ela veio me vendendo o discurso de que sua filha era uma pessoa difícil, mas que gostava muito de mim e a família também gostava.
M. Rocha não se tocou, até o dia que eu virei pra ela e disse: "vamos terminar porque já não aguento mais você sendo cabaça na minha vida" Nossa, ela ficou desesperada! Fez um drama terrível, se colocando como vítima dos problemas da sua vida, dizendo que sabia que era uma pessoa complicada e que sabia que a maioria nem gostava dela, mas que ela podia ser uma pessoa legal, que ela ia se esforçar.
Aí eu conheci a M. Rocha, a boneca de plástico oco, com risos vazios, comentários prontos, forçados, do tipo que se pratica na frente do espelho... Uma garota completamente superficial, autômata. 
Não preciso dizer que aquilo fez eu me sentir pior ainda. Me perguntava por que dela fazer isso comigo, por que dela agir assim?? E tivemos outra briga. E ela disse que estava sendo legal... A boneca de plástico oca legal, só se fosse. Disse que ela estava sendo artificial, vazia, que aquilo era forçado. E ela continuou ainda, mas só por mais uma semana. Ao fim desta, voltou a ser a coisinha petulante, controladora e insuportável.

Uma vez, perto do Natal / As alianças: na rua

Nesse tempo com ela, eu vi alguns cúmulos do patético. Esse post com certeza foi um deles. 
Uma briga em dezembro, primeira semana. Ela havia me prometido algo, e veio me dizer que não ia cumprir, dizendo que era porque não podia. E ela cometeu o terrível erro de tirar a aliança do dedo e entregar na minha mão!
Eu, com os dois benditos anéis na mão, e de repente, a ideia perfeita! E os dois, atirados no meio da rua, sem piedade! Ela, com rosto choroso: "Por favor, me ajuda a achar as alianças" Eu:"Ué, você não quer ir embora? Então vá embora! Some!" E estava em frente em casa, num sábado, e uma distribuidora de frios em do outro lado da rua, aberta, e as pessoas que estavam lá olhando pra gente... fiquei morto de vergonha daquela coisinha, ajoelhada no chão, catando aquelas bostas e tive que abaixar pra ajudar, ou eu ficaria parecendo um crápula! Humilhante... E depois, ela ainda veio chorando, abraçando, assim que foram encontradas. E aí, eu respiro fundo, viro a cara pro lado, fecho os olhos, e lembro: mais uma vez você não conseguiu. Ela: sua responsabilidade, seu karma, a cruz que você vai ter que carregar.

Fugindo dela: outra história

Eu estava para começar o técnico. Já não suportava mais M. Rocha e sabia que não ia conseguir manter o estudo e o namoro. A questão não era o tempo; final de semana eu continuaria livre. A questão era a grana! Era curta, eu não ia conseguir pagar a escola e manter as frescuras dela. Sem manter as frescuras, viraria uma tortura...
Então, tomei a decisão mais lógica: resolvi terminar. Fui na casa dela por volta de 23:00; estava sofrendo e abalado. Cheguei a derramar algumas lágrimas, não pelo término, mas porque eu sabia que seria uma pequena guerra conseguir isso. Ela lutaria até a ´´ultima força; e eu já me via derrotado. Mesmo assim fui com garra! Ela, como era de se esperar, ficou desesperada e implorou que eu não o fizesse.
E veja o que acontece nessa hora: do nada, o Sr. A. Rocha abre o portão da garagem e vem gritando que pouca vergonha era aquela na casa dele! Inacreditável, mas eu juro, de pés juntos, que isso é fato! Ele estava descontrolado! Eu não entendi absolutamente nada, fiquei entre constrangido e ultrajado! A Sra. E. Rocha ouviu, e veio ver o que era aquele barraco. Entendeu a situação entre eu e a moça na hora, e foi falar com o Sr. A. Rocha e convencer ele a entrar. 
Mais uma vez eu vi que seria muito difícil sair da vida deles, e mesmo quando me sentia na merda e queria fugir, eles davam um jeito de me segurar mais um pouco. No meio do pequeno escândalo, eu acabei desistindo de desistir... intimidado.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O chapéu que eu gostava

Eu tinha esse chapéu que eu gostava muito. Era de feltro, marron, tipo o chapéu do Indiana Jones. Eu tinha achado na rua. Eu contei para M. Rocha e ela ficou com muito, muito nojo e disse que não ia andar do meu lado se eu estivesse usando o chapéu. Mesmo assim ela saiu comigo, mas se recusou a segurar na minha mão, em público, enquanto eu estivesse usando o chapéu. Ainda disse que se eu usasse o chapéu, eu ia terminar calvo!! Ela sabia que isso me afetava...
Em uma das ocasiões, eu vi quanta vergonha ela estava e tirei o chapéu. Aí, quando cheguei em casa, eu briguei com ela: disse que se ela tinha vergonha de sair comigo do jeito que eu era, por que ela não largava de mim então??
E ela não largou. E continuou fazendo as caras de nojo quando eu usava o chapéu. Eu não entendia. Eu não era um acessório pra ser bonitinho. Eu tinha minhas vontades também.
Além de não largar de mim, ainda correu trás de mim e me chantageou o quanto pode. Hoje me pergunto se ela realmente gostou de mim, ou gostou do fato de ter um bocó com carteira recheada andando com ela, pra cima e pra baixo pra ela mostrar pros outros que não era uma pessoa sozinha, quando na verdade, nunca o deixou de ser.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Wanna be

Ela era muito wanna be. Catava coisas minhas em casa, e levava pra casa dela: bichinhos de animes que ela mal assistiu o começo, blusas de bandas que ela nem gostava, miniaturas que eram compradas com o meu dinheiro... coisas assim. Chegou a colar troços nos meus objetos, descaracterizá-los, sem permição, sem avisar, só porque ela achava que era daquele jeito que tinha que ser. E ainda, ai que saco que foi pra conseguir fazer ela devolver!!
Usava meus óculos modelo "Ozzy Osbourne", como se combinasse com ela, com o que ela vestia ou com o jeito que usava o cabelo, sempre somente pra fazer pose pra foto! Coitado de quem via essas fotos e achava aquilo legal! Fora a barra que forçava sobre evento de anime, como se conseguisse enganar alguém de que gostava de anime ou qualquer coisa relacionada! 
Com tanta coisa pra uma pessoa fazer, com tanto pra essa pessoa desenvolver, por que ficar mentindo pra si mesma sobre ser algo que não é e gostar do que não gosta? Simples. Ela realmente achava que estava me segurando com aquelas coisas. Mentira deslavada. 

I wanna be the love of your life

Eu sei que ela queria ser o amor da minha vida, eu sei que ela queria ser a garota que eu levaria pro altar. Mas sabe qual a verdade? Ela não se esforçada, não se dedicava, não se preocupava em ser agradável, não tentava me entender, não se interessava pelas minhas vontades e não queria saber das minhas necessidades. Sempre era tudo sobre ela mesma, como ela se sentia, o que ela fazia, o que ela queria. Resumindo: a única história de amor que ela teria, seria entre ela e ela mesma. Entre ela e as merdas das alianças, dos ursos, dos pôneis e do seu lindo e irreal mundo de faz-de-contas. 
Isso foi algo que ela nunca entendeu. A verdade é que ainda desconfio que ela possa ter aprendido o que é sentir, de verdade, aquela coisinha que une casais que se chama amor. Mas, sinceramente, espero que sim, pois isso significaria que ela me deixaria em paz, eu poderia viver o meu atual felizes pra sempre sem o tormento dessa criatura, que tirou tanto de mim, ainda me azarando e fofocando minha vida.

Fugindo dela

Uma das vezes que pensei em sair disso, foi quando pedi um tempo, e ela se recusou a me dar. Eu tive que me refugiar na chácara do meu pai, porque era um lugar onde ela não conseguiria chegar, pra poder conseguir o meu bendito tempo de paz. Esse final de semana foi ótimo! Meu pai ficou satisfeito comigo pois já tinha tempo que eu não ia lá por causa dela, porque ela não deixava. 
Desse final de semana, voltei triste: foi quando caiu a ficha. Era ela, ou nada. Eu não tinha opção. Acabei seguindo em frente com aquele namorico falido. M. Rocha, querendo saber porque eu estava triste. E eu, ainda humano, sem coragem de dizer que o motivo era ela.

O sábado da chácara

A gente tinha um horário para se ver, até certa hora eu podia estar na casa dela. Depois, tinha que juntar minhas coisas e ir embora. Uma vez, depois de ir embora, eu sai com meus amigos pra uma chácara. Não fiz nada demais. Assamos batatas, tinha vinho, mas eu mal bebi, e nem tinha menina direito, a maioria era só moleque, a menina que tava nem tinha notado, fui ver muito depois, e mesmo, foi embora cedo e era irmã o meu amigo. 
E ela não conseguiu aceitar isso! Quando descobriu, veio me dizer que eu tinha saído e largado ela em casa num sábado a noite, mas a verdade era que eu não podia ter levado ela porque o horário não permitia! A gente já tinha se visto, já tinha ficado juntos. Mesmo assim, levei uma bronca, como se tivesse feito algo de mais. Ela realmente achava que eu tinha obrigação de aturar ela o tempo inteiro!

Aliança: valores

Tudo começou quando comentei de um amigo que com 1 mês de namoro com uma menina, já estava usando aliança. Quisera eu não ter dito isso. M. Rocha começou a achar que o nossa relação era tão merecedora de anéis quanto a do meu amigo! Consequência: eu fui coagido a comprar a porcaria das alianças que eu nem queria ter usado jamais com ela! O tenso era que não tínhamos nem completado três meses. 
Primeiro, eram só indiretas. Indiretas que evoluíram para pedidos, que acabaram se tornando indiscretos, depois cobranças, como se usar aliança fosse assumi-la. Assumir mais o que? Já tinha sido tacado no meio daquela família, já tinha sido legal com todos, já tinha conhecido os pais, já tinha feito tudo que um cara descente faria. O que ela não entendeu em momento nenhum é que a vontade não veio porque esse tipo de vontade vem de dentro, vem do amor, vem espontaneamente. Não é o tempo, não é questão de assumir ninguém. 
A aliança, mais um troféu que ela queria pra esfregar na cara dos outros o que ela tinha, pra provar que era alguma coisa, pra provar uma coisa artificial, e não pra selar um grande amor. Era uma recompensa pelos supostos terríveis "sacrifícios" que ela fazia, e eu não pedia. Era um preço. Não poderia ter inversão maior de valores.
A verdade é que eu dei todas as chances que poderia dar a ela pra ela merecer receber alianças, e ainda sim, no fim, o máximo que ela conseguiu fazer foi me obrigar. Pelo menos, depois depois que comprei, pra lá de seis meses de namoro, calou a boca.

A Senhora legal e o retorno da Monstro do Ciúme

Sabe aqueles supostos mimos que eu recebia? Pois é. Provável que me chamem de ingrato e digam que eu to cuspindo em prato que já comi, mas não me levem a mal: acho que nem era tudo isso. Ou talvez fosse até o momento que fui simpático com uma das anfitriãs, numa certa viagem dessas e paguei por isso como se fosse crime. 
Porque um cara que tem namorada, na cabeça de M. Rocha, era proibido de falar com qualquer pessoa que não fosse ela. Mesmo que essa pessoa fosse a dona da casa onde eu estivesse hospedado e comendo de graça, que fosse uma senhora casada e que fosse, das pessoas dali, alguém que tinha assunto, além de falar que é a vítima do mundo, comigo. Mas não! Além de aturar ela a maior parte do tempo, ainda nem podia ter um momento de refresco com alguém que lesse mais do que Harry Potter! E ainda achou que tinha qualquer chance de conseguir conversar junto e cobrou que eu não puxei ela pra conversa... 
O remédio amargo que tomei? Simples. Sabe a ingratidão? Pois é, ela está aqui, e está por um motivo simples: me jogar na cara que eu recebi tudo aquilo de favor, e ainda como se eu tivesse tido a opção de não ir, é o cúmulo do ridículo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Flávia e a Mostro do ciúme

Fazia um pouco mais de uma semana que eu estava com M. Rocha. Minha amiga Flávia veio me chamar de "pesseguinho" no orkut para ironizar os "neguinhos" da vida e toda a salada de frutas que meu nome havia virado. M. Rocha virou a Monstro do ciúme e entrou em uma discusão com a Flávia por causa desse apelido, sem nem levar em conta a amizade que eu tinha com ela muito antes de eu ter qualquer coisa com M. Rocha.
Além do mais, era óbvio que era apenas uma brincadeira. Acabou com a M. rocha sendo bloqueada no orkut de Flávia e eu passando os próximos meses sem poder ter contato direto com a minha velha amiga. 
Uma das vezes que terminei a bodega do namoro, eu, Flávia e um amigo que tínhamos na época saímos para comemorar o término. No entanto (e isso foi uma pena), na manhã seguinte, comigo ainda derrotado da algazarra, M. Rocha voltou atrás de mim, no meu portão, toda a mesma ladainha de sempre sem nem imaginar que eu estava acabado daquele jeito porque na noite anterior, comemorei o fim daquele relacionamento falido! Depois, o peso de culpa pelo ato me impediu de manter a resolução da noite anterior...
Uma das primeiras coisas que fiz após o final definitivo do relacionamento foi chamar Flávia para sairmos e conversamos como não fazíamos a, no minimo, 27 meses; rimos da 
situação e matamos a saudade - e dessa vez, sem precisar me sentir um vilão nem ser devorado pela Monstro do ciúme.