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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fugindo dela: outra história

Eu estava para começar o técnico. Já não suportava mais M. Rocha e sabia que não ia conseguir manter o estudo e o namoro. A questão não era o tempo; final de semana eu continuaria livre. A questão era a grana! Era curta, eu não ia conseguir pagar a escola e manter as frescuras dela. Sem manter as frescuras, viraria uma tortura...
Então, tomei a decisão mais lógica: resolvi terminar. Fui na casa dela por volta de 23:00; estava sofrendo e abalado. Cheguei a derramar algumas lágrimas, não pelo término, mas porque eu sabia que seria uma pequena guerra conseguir isso. Ela lutaria até a ´´ultima força; e eu já me via derrotado. Mesmo assim fui com garra! Ela, como era de se esperar, ficou desesperada e implorou que eu não o fizesse.
E veja o que acontece nessa hora: do nada, o Sr. A. Rocha abre o portão da garagem e vem gritando que pouca vergonha era aquela na casa dele! Inacreditável, mas eu juro, de pés juntos, que isso é fato! Ele estava descontrolado! Eu não entendi absolutamente nada, fiquei entre constrangido e ultrajado! A Sra. E. Rocha ouviu, e veio ver o que era aquele barraco. Entendeu a situação entre eu e a moça na hora, e foi falar com o Sr. A. Rocha e convencer ele a entrar. 
Mais uma vez eu vi que seria muito difícil sair da vida deles, e mesmo quando me sentia na merda e queria fugir, eles davam um jeito de me segurar mais um pouco. No meio do pequeno escândalo, eu acabei desistindo de desistir... intimidado.