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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A minha moto (parte 2)

Eu deixei de fazer várias viagens. Veículo, como já foi dito, nunca foi problema; o problema era essa proibição dela, que ela nunca tentou enfrentar. Além da moto, se eu não a levasse, era um drama terrível. Fazia eu me sentir um crápula por abandonála, como se eu não fosse voltar ou fosse trai-la. Nenhuma dessas viagens eu iria só, era sempre com amigos. Mas ela achava que era minha obrigação ficar com ela acima de tudo.
Teve essa vez que fui mesmo assim, escondido, porque se contasse, já sabia que ela iria me arrasar pra eu não ir. Foi uma das melhores viagens na minha vida! Em muito tempo, me senti verdadeiramente livre e feliz. Isso durou até que cheguei em casa. Minha mãe estava desesperada; ela havia feito várias ligações, e minha mãe já não aguentava mais o telefone tocar e ela perguntar sobre mim. Pela insistência da minha mãe, retornei. Mais uma vez, ela falou um monte pra eu me sentir um crápula, e mesmo cansado, ela me forçou a ir pra casa dela jantar. E meu ouvido virou pinico de novo!!!