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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Caça-casamentos

Eu via tudo aquilo que ela fazia como prova de amor... quando ela me pedia pra não romper, quando ela me pedia pra ficar com ela, quando ela sentia ciúmes até da minha sombra... pra mim era tudo prova de amor, coisa que ela fazia por mim. No entanto, nunca consegui enxergar o que aconteceu de uma expectativa de fora, e hoje consigo. Ela amava sim, e muito, mas não a mim, e sim a idéia de que eu a levaria pro altar. Amava os presentes, os mimos, as ostentações, mostrar pro mundo que era especial o suficiente pra ter um cara pra ela, posse dela, que ela mandava nele e fazia com ele o que quisesse. Ela amava a idéia de ser a garota que olhariam e teriam inveja, que teria uma aliança. Amava tanto isso que não conseguiu aceitar quando finalmente fui forte pra deixá-la de vez. Amava isso tão mais do que a mim que quase estragou o meu atual relacionamento pra tentar me trazer de volta, como se eu não fosse odiá-la com todas as minhas forças se ela fizesse isso.
Se fosse amor, ela teria dado um jeito, desde o começo, de estar junto comigo, sendo minha amiga, e não a peste chantagista e controladora que foi. Como eu fui cego!