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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Aliança: valores

Tudo começou quando comentei de um amigo que com 1 mês de namoro com uma menina, já estava usando aliança. Quisera eu não ter dito isso. M. Rocha começou a achar que o nossa relação era tão merecedora de anéis quanto a do meu amigo! Consequência: eu fui coagido a comprar a porcaria das alianças que eu nem queria ter usado jamais com ela! O tenso era que não tínhamos nem completado três meses. 
Primeiro, eram só indiretas. Indiretas que evoluíram para pedidos, que acabaram se tornando indiscretos, depois cobranças, como se usar aliança fosse assumi-la. Assumir mais o que? Já tinha sido tacado no meio daquela família, já tinha sido legal com todos, já tinha conhecido os pais, já tinha feito tudo que um cara descente faria. O que ela não entendeu em momento nenhum é que a vontade não veio porque esse tipo de vontade vem de dentro, vem do amor, vem espontaneamente. Não é o tempo, não é questão de assumir ninguém. 
A aliança, mais um troféu que ela queria pra esfregar na cara dos outros o que ela tinha, pra provar que era alguma coisa, pra provar uma coisa artificial, e não pra selar um grande amor. Era uma recompensa pelos supostos terríveis "sacrifícios" que ela fazia, e eu não pedia. Era um preço. Não poderia ter inversão maior de valores.
A verdade é que eu dei todas as chances que poderia dar a ela pra ela merecer receber alianças, e ainda sim, no fim, o máximo que ela conseguiu fazer foi me obrigar. Pelo menos, depois depois que comprei, pra lá de seis meses de namoro, calou a boca.