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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Como ela me manipulava



Antes que qualquer um ache que estou me fazendo de vítima, vou tentar explicar como as coisas eram.
Quando cheguei lá, fui recebido como um príncipe: a comida, a melhor possível, acesso a todos os bens móveis da casa, como internet banda larga (eu não tinha, meu salário não me permitia), televisão à cabo, paga, conforto além da conta, que também não era tanto na minha casa, viagens. Resumindo: fui seduzido por confortos materiais. No começo, tudo é ótimo num namoro. O problema é que quando as coisas começaram a deixar de serem ótimas, todas essas coisas que me deram sem eu jamais ter pedido viraram objeto de chantagem para eu não a deixar. M. Rocha dizia coisas como: "eu te levei pra Ilha Bela e a gente não cobrou nada de você." ou "meu pai chegou pra pegar a panela de feijão, e perguntou assim: -cadê o feijão?" -eu tinha comido todo feijão. "a minha mãe faz uma mistura especial que ela só faz quando você vem aqui", e até ao ponto de coisas como "a minha mãe mente para o meu pai para eu poder sair escondida com você, ela põe o casamento dela em risco" e coisas assim... O pior é que os pais eram parte desse jogo perverso. O que o Sr. A. e a Sra. E. fizeram não preciso dizer que quase foi pior do que o que ela fazia, pois eles geralmente queriam envolver meus pais nos escândalos. Até sexualmente fui manipulado. Fora os choros forçados.


-Mãe (Sra. E. Rocha)
A mãe dela se mostrou uma pessoa frágil, gentil e dedicada, muito dedicada mesmo. Ela fazia tudo pela M. Rocha. No entanto, o tempo foi passando e eu fui percebendo que ela acabava sendo somente uma marionete dos desejos da filha e essa fragilidade era mais uma arma pra me prender e manipular. Sempre que algo ruim acontecia na casa, a mãe tentava amenizar as coisas e me dava diversas justificativas, tentando sempre se desculpar por tudo e por todos comigo. Ela era o elo que mantinha a família unida, e chegou a fazer coisas por mim que mesmo minha própria mãe não fez. No entanto, quando se tratava das vontades da menina, ela acabava ficando como a pessoa manobrada da situação. A Sra. E. Rocha chegou a justificar atos da própria filha culpando o marido e seu emprego, que era bastante estressante. Chegou também a mentir pra que pudéssemos sair juntos. Ela usava de subterfúgios para deixar ele cansado e adormecer para que M. Rocha pudesse sair comigo quando o Sr. A. não estivesse trabalhando. Ela também mentia para que a menina pudesse andar de moto.  
Conversava comigo, falando sobre seus problemas pessoais, tentando me acalmar em relação às brigas que eu tinha com M. Rocha. Apesar de ser uma boa pessoa, acabou me prejudicando muito. No fim, me senti usado por ela também.


-Pai (Sr. A. Rocha)
O Sr. A., no começo, se mostrou a pessoa mais legal do mundo, que sorria e concordava com tudo que eu falava. Era bom ouvinte, e agradável. No entanto, o tempo passou e isso mudou, e ele se mostrou uma pessoa explosiva. Aos poucos, foi piorando; foi ficando cada vez mais desestruturado. Os sofrimentos na vida, mais o estresse do emprego que era intenso acabaram tornando ele um homem imprevisível. Defendeu cegamente a filha mesmo quando ela mentia, e ela manipulava-o de forma a usar essa reação imprevisível pra tentar me prejudicar. Chegou me ameaçar no meu portão. Não fosse uma das pessoas que me ajudou a sair dessa situação toda, isso teria prejudicado a minha família, inclusive tendo consequências gravíssimas para um familiar meu que tem problema no coração.