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sábado, 6 de novembro de 2010

As saídas (parte 1)

Quase sempre a mesma chatisse: a gente ia pra algum lugar, se tinha amigos meus lá, ela reclamava que não tava a vontade, pedia pra ir embora e enquanto não íamos, tentava ao máximo tornar o clima o mais desagradável possível. A maior parte das vezes, conseguia. 
Se vinha uma conhecida minha sendo simpática, antes que chegasse perto, ela já estava de cara fechada, apertando a minha mão com violência e quase rosnando... Essas meninas, quando eu tava sem ela, diziam ter medo da minha namorada, que não chegavam pra falar comigo por causa dela. Chances de boas amizades foram perdidas nessa palhaçada. 
Eu tive que parar de ir aos lugares onde estavam meus amigos pra ir nos lugares que ela queria ir. Muito raro vê-los nesses locais. O importante pra ela era que minha atenção fosse 100% dela e ela não queria de jeito nenhum que isso fosse ameaçado.
Ela sempre quis ir no Clube do Vinil (um local de shows de rock na minha cidade), mas levá-la seria um caos, ela não poderia ficar até o fim dos shows por causa dos horáros; ainda sim, se fosse pra ser legal, até iria; mas eu já sabia como ia ser. Eu não iria poder beber, eu não iria poder dar risada, eu não iria poder falar com meus amigos, eu não iria poder curtir o show... Então, nunca levei.